São os meus votos e do meu amiguinho aqui
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Sismo de magnitude 6,1
Como bom espeleologo tenho sempre na mesa de cabeceira um frontal que rapidamente confirmei se permanecia no sitio para o caso (felizmente na verificado) de replicas mais forte, e la fui eu dormir...
Aqui fica a noticia, alguns relatos e alguns conselhos úteis.
A terra tremeu hoje na Península Ibérica e em Marrocos, exactamente às 01:37:47h, numa intensidade de 6,1 na escala de Richter, segundo o Instituto de Meteorologia de Portugal. Não há danos a registar.
De acordo com dados do Instituto de Meteorologia de Portugal, o sismo que foi sentido esta madrugada em toda a Península Ibérica registou 6,1 graus na escala de Richter (num total de 10), uma intensidade considerada média.
Os instrumentos registaram uma duração de alguns minutos, mas o sismo apenas foi sentido pelas pessoas durante cinco a oito segundos, disse a mesma fonte.
O epicentro deu-se no mar, a 30km de profundidade e a Oeste de Gibraltar, cerca de 185km a Oeste de Faro e 264km a Sudoeste de Lisboa. O primeiro abalo foi seguido de dezasseis réplicas. Às 11:00 (em Portugal Continental) a actividade sísmica ainda ocorre.
De acordo com o European-Mediterranean Seismological Centre (Centro Sismológico Euro-Mediterrânico) e do U.S. Geological Survey (USGS, o instituto de geologia norte-americano), o abalo deu-se exactamente às 01:37:47h e teve uma magnitude um pouco mais baixa do que a avaliada pelo Instituto de Meteorologia: 5,7 na escala de Richter.
Já o Instituto de Sismologia de Espanha avaliou em 6,3 na escala de Richter a intensidade do abalo sísmico.
Oito réplicas de fraca intensidade
Até às 03.47h, o site do Instituto de Meteorologia dava conta de oito réplicas do abalo, todas a Sudoeste do Cabo de São Vicente e com magnitudes entre os 2,3 e os 1,3 graus na escala de Richter. Sem danos a registar
Contactada pelo DN.pt, a Protecção Civil afirma não ter registo de danos pessoais ou materiais. As chamadas recebidas foram apenas para dar conta da ocorrência do sismo e não foram registados quaisquer pedidos de ajuda.
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O site European-Mediterranean Seismological Centre disponibiliza uma plataforma que permite aos seus utilizadores fazer relatos de ocorrências deste género. Neste site, residentes em Portugal e até Espanha e Marrocos relataram as suas experiências:
Portimão, a 139 km (Noroeste) do epicentro
"Senti dois tipos de vibração. Uma inicial suave mas intensa de curta duração, que se seguiu uma vibração mais forte em que foi perceptível o edifício vibrar e abanar."
Sesimbra, a 226 km (Norte) do epicentro
"Durou cerca de 3 segundos"
Amora, a 231 km (Norte) do epicentro
"Onda de calor. Senti o sismo principalmente porque a cadeira onde estou sentado tem rodas e moveu-se sozinha."
Costa de Caparica, a 244 km (Norte) do epicentro
"Teve a duração de 15 a 20 segundos, sentido no Monte de Caparica. Forte o suficiente para causar tonturas a andar, pequenos objectos como louças tilintares e vibrarem. Estava no messenegr e pessoas relataram terem sentido em Coruche, Damaia e Portimão."
Lisboa, a 256 km (Norte) do epicentro
"Tinha um armário com a porta aberta que se fechou. Senti claramente o predio a abanar de um lado para o outro."
Ayamonte, Espanha, a 235 km (Este) do epicentro
"Segundos antes assustei-me com o ruído dos pássaros, porque eram duas e meia da madrugada [uma hora a menos em Portugal], e depois começou tudo a mover-se e a tremer, de maneira bastante forte"
Gafanha da Encarnação, a 469 km (Norte) do epicentro
"Foi mesmo engraçado, pois foi a primeira vez que senti alguma coisa e é estranho que tenha sido tão longe, quando houve clara percepção e ruído."
Marraquexe, Marrocos, a 569 km (Sul) do epicentro
"Assustador"
dn.sapo
Sabe o que fazer em caso de sismo?
Alguma historia
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Socorro em portugal
Ja muitas vezes imaginei como seria o socorro a um acidente em gruta em portugal.
Á aproximadamente 15 dias fui deparado na comunicaçao social com a noticia de um grupo de escoteiros que se tinha perdido na Serra da Estrela e que tinha sido resgatado pelos Bombeiros. Ate aqui tudo bem, o estranho é como é que ouve tanto alarido á volta disto...
...Porque estava alerta amarelo e os escoteiros deviam era ter ficado em casa. Mas um alerta amarelo que eu saiba não é obrigatoriamente uma proibiçao de ir seja para onde for (desde que bem equipado), por este facto é que leio com grande admiraçao todo este alarido que se criou.
O mais estranho nisto tudo e como é que os bombeiros se orgulham tanto de um resgate que demorou tantas horas (na serra da estrela), que nao tem assim uma dimensão tao grande quanto isso quando comparada com outras nossas vizinhas. Como sera quando acontecer um acidente a serio? Algo mais grave que um grupo de escoteiros perdidos?
Mais estranho ainda é como é que o circo da comunicaçao social é chamado e avisado tao rapidamente... muito provavelmente pelos proprios bombeiros... precisarão assim tanto de publicidade?
Por varias vezes durante as minhas actividades espeleologicas cruzei-me ou com bombeiros ou com "trabalhos feitos por eles" e de nenhuma das vezes fiquei bem impressionado.
Seja quando resolvem treinar a colocaçao de um spit e nem têm um bocadinho de cuidado para escolher a pedra onde vao treinar, começando logo a burilar na parede que lhes aparece á frente, seja quando vejo um bombeiro com um arnes ao contrario !!! e a justificaçao dele depois de alertado para o facto é que lhe tinham dado o arnes assim...
É por estas e por outras que se um dia acontecer um acidente em gruta espero que os bombeiros nem apareçam... para poder ser resgatado em segurança...
Ja estou a ver um chefe dos bombeiros a dizer as seguintes palavras:
-As grutas sao um lugar muito perigoso para se andar, estes espeleologos deviam era estar em casa...
Para terem estas palavras, que as tenham sobre andar de automovel porque isso é que é realmente perigoso.
Parece-me que está na hora de se criar realmente instituiçoes que sejam responsaveis pelos resgates, e no caso da espeleologia essa responsabilidade deveria recair em nos espeleologos.
Aqui ficao alguns links com a noticia dos escoteiros, contada pelos dois lados, como sempre deveria acontecer...
aep48damaia
escoteiros
correiodamanha 1
correiodamanha 2
Que se note que não sou nem nunca fui escoteiro
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Australiano cruza caverna submersa de 120 m em um só fôlego
O australiano Mike Wells, de 39 anos, percorreu os 120 metros de comprimento da Fish Rock Cave, no sudeste da Austrália - uma abertura escura submersa - em apenas 2 minutos e 40 segundos.
A caverna está a profundidades de 24 metros a 14 metros.
O mergulhador disse que também nada debaixo d'água e faz treinamento para alta tolerância de gás carbônico e baixa de oxigênio. Já a preparação mental inclui relaxamento.
Ele enfrentou o desafio de atravessar a caverna submersa em apoio à campanha da Sociedade Australiana para a Preservação Marinha (AMCS, na sigla em inglês) para proteger locais como a Fish Rock Cave, que é um habitat importante para o tubarão-touro que, segundo a organização, está ameaçado de extinção.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Há Esperança
Aqui fica a noticia:
Tal como há 15 anos, quando foram encontradas as pegadas de dinossáurios herbívoros na chamada Pedreira do Galinha, foi um grupo de espeleólogos que descobriu os novos trilhos no concelho de Ourém.
Foi numa saída de prospecção no início de Outubro, como em tantas outras na serra de Aire, que um grupo de espeleólogos do Centro de Estudos e Actividades Especiais, da Liga para a Protecção da Natureza, se deparou com um trilho de pegadas. "Tinham aquela forma de três dedos, característica dos dinossáurios carnívoros, mas não queríamos afirmar que fosse algo novo porque não é essa a nossa área", contou ao DN o coordenador do grupo, Pedro Silva Pinto. Ontem, o professor Galopim de Carvalho confirmou o achado.
"No local estão a descoberto três trilhos com várias pegadas tridáctilas, com 60 a 70 centímetros de comprimento. À semelhança da Pedreira do Galinha, a rocha que guardou estas impressões fósseis é um calcário compacto, mais ou menos contemporâneo do daquela jazida, isto é, do Jurássico médio, com 170 a 175 milhões de anos", disse o geólogo, que ficou conhecido como o "homem dos dinossáurios" pelo papel que teve na sua divulgação em Portugal.
"Foi há 15 anos que espeleólogos da Sociedade Torrejana de Espeleologia e Arqueologia, de Torres Novas, me alertaram para a descoberta da que se tornou uma das mais importantes e faladas jazida com pegadas de grandes dinossáurios herbívoros (saurópodes) que ficou conhecida por Pedreira do Galinha", lembrou. "Agora, foi igualmente um grupo de espeleólogos que descobriu, perto da aldeia de Pedreira, concelho de Ourém, não longe daquela jazida, uma outra mas, desta vez, de carnívoros (terópodes)", acrescentou. Através do trilho, os especialistas podem inferir as dimensões do animal, se era herbívoro ou carnívoro, e até a velocidade do progresso.
"Nós andamos no terreno, com os olhos no chão, à procura de grutas para explorar. Não é pois por acaso que fizemos esta descoberta", disse Pedro Silva Pinto, afirmando contudo que os espeleólogos ficaram "muito entusiasmados". No total, são cerca de 20 pegadas de carnívoros, sendo que o trilho principal tem pelo menos oito: "Podem existir mais escondidas, porque o estrato rochoso só está parcialmente exposto."
Os espeleólogos desconhecem quem são os donos do terreno. "Temos receio, porque vimos que estão a ser feitos despejos de entulho que podem danificar as pegadas. Podem não ter consciência do que lá está ou nem se interessar", lamentou Silva Pinto, que vai pedir ao Museu Nacional de História Natural um estudo das pegadas.
Mais alguns links sobre a noticia:
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Um crocodilo por explorar
O crocodilo ficou-lhe muito grato e prometeu que se lembraria para sempre da sua bondade. Disse ao rapaz que se alguma vez quisesse viajar que deveria chegar-se à beira do mar e chamar por ele, que o ajudaria.
Algum tempo depois, o rapaz lembrou-se da promessa do crocodilo. Foi à beira do mar e chamou o crocodilo três vezes. O crocodilo disse ao rapaz que se sentasse nas suas costas e durante anos viajaram.
Embora o crocodilo e o rapaz fossem amigos, o crocodilo continuava a ser um crocodilo e sentiu uma vontade irresistível de comer o rapaz. Mas isto incomodava-o e decidiu pedir conselhos a outros animais. Perguntou à baleia, ao tigre, ao búfalo e a muitos outros animais, todos lhe disseram “O rapaz foi bom para ti, não o podes comer.” Acabou por ir visitar o macaco sábio. Depois de ouvir a história, o macaco praguejou e desapareceu.
O crocodilo sentiu-se envergonhado e decidiu não comer o rapaz. Em vez disso levou o rapaz nas suas costas, e juntos viajaram até o crocodilo ser velho. O crocodilo sentiu que nunca poderia retribuir a bondade do rapaz e disse-lhe, “Em breve morrerei e formarei uma terra para ti e para todos os teus descendentes”.
O crocodilo transformou-se na ilha de Timor que ainda hoje tem a forma de um crocodilo. O rapaz teve muitos descendentes que herdaram as suas qualidades de bondade, amizade e sentido de justiça. Hoje, o povo de Timor chama “Avô” ao crocodilo, e quando atravessam um rio gritam sempre, “Crocodilo, sou teu neto – não me comas!”
Timor é uma ilha sedimentar com 30.777 km² localizada na região de Wallacea, área biogeográfica de transição entre as massas continentais da Ásia e da Austrália; Timor-Leste ocupa 18 mil km² da parte oriental da ilha.
É aqui que se encontra o segundo ponto mais alto de todas as ex-colônias portuguesas, o Monte Tatamailau com 2.963 m de altitude, que significa "Avô de todos" no dialeto Mambai.
Após as recentes escavações na gruta de Lene Hara, em Tutuala (O’CONNOR; SPRIGGS; VETH: 2002) conseguio-se datar a ocupação humana desde há cerca de 35.000 anos
Ja nos anos 50 a Missão Antropológica de Timor (chefiada por António de Almeida) havia já levado a cabo diversos trabalhos de prospecção e escavação de sítios arqueológicos.
Data desta época a identificação e registo da gruta de Ile Kére Kére, importante sítio com pinturas rupestres em Tutuala inicialmente publicado por Ruy Cinatti.
Pintura rupestre em Ile Kére Kére, Tutuala. Fotografia: Daniel Groshong.
Uma zona que ainda nos vai trazer muitas alegrias...
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Biosfera passa uma reportagem sobre o tema 'Espeleologia'
O programa biosfera de 28 de Outubro, passou uma reportagem intitulada de “Espeleologia”onde foi dado um especial enfoque a Serra da Arrábida.
A reportagem incluiu imagens do NECA assim como do CEAE, onde se incluiu imagens da Gruta do Zambujal e da Gruta do Meio
Foram entrevistados entre outros o Coordenador da Comissão Científica da FPE, Joanaz de Melo, bem com ao Vice-Presidente da FPE, Pedro Pinto
Foi feito um alerta para os perigos que as grutas sofrem, tanto devido a expansão das pedreiras, como a contaminação dos cursos hídricos.
Lembro que as principais captações de agua potável para consumo humano encontra-se em maciços calcários, como e o caso da nascente do Alviela
Um bom alerta para o perigo de destruição que as grutas sofrem em Portugal, Esperam-se outros…
'Ashar' chega hoje para tentar primeira gravidez com sucesso
Em Silves, explicou, Ashar vai passar a viver "no melhor centro" já construído para esta espécie, ficando instalada "num cercado com uma área considerável, com vegetação mediterrânica", e contando com "acompanhamento permanente de técnicos especializados e veterinários".
Falta a companhia que, segundo o presidente do ICN, "começa a chegar já na próxima semana", estando previsto que "até final de Dezembro cheguem os restantes 15 animais, de várias proveniências".
Desde a década de 1980 que o lince-ibérico não é avistado na natureza em Portugal. O ICNB tem já em recuperação três áreas "na serra da Malcata, no Guadiana e na zona de Barrancos" onde estão a ser criadas condições para a sua reintrodução, que passam "pela introdução de vegetação mediterrânica e coelho bravo", mas também "do contacto com a população, incluindo agricultores e caçadores", para a conquistar para o projecto. Se tudo correr bem, dentro de no mínimo três anos o lince voltará a viver livre em Portugal.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
URSO-PARDO CANTÁBRICO
O número de ursos pardos triplicou de 1987 a 2007, falando-se agora de 21 progenitores e 39 crias.
Boas noticias para uma espécie que a maior parte da população nem sabe que habita a nossa península
domingo, 13 de setembro de 2009
Formas de vida mais antigas descobertas nos Andes
A 4000 metros de altitude, no deserto de Puna de Salta, nos Andes argentinos, o oxigénio escasseia e as lagunas têm uma concentração de sal tão grande que se torna complicado mergulhar. Mas foi nestas águas cristalinas que os cientistas encontraram um ecossistema único, com estromatólitos "vivos". Um ecossistema que pode ajudar a compreender o princípio da vida na Terra... e no espaço.
Os estromatólitos são estruturas construídas por bactérias. Os mais antigos datam de há 3 500 milhões de anos, pouco tempo depois (em termos geológicos, pelo menos) da formação do planeta - são portanto os primeiros vestígios da existência de vida na Terra. Actualmente, existem apenas algumas destas estruturas vivas e em construção, em ambientes hipersalinos da Austrália, Chile e México.
María Eugenia Farías, directora do Laboratório de Investigação Microbiológica das Lagunas Andinas (LIMLA), compara estes sistemas a uma central de produção de energia em miniatura e muito arcaica: as algas fazem a fotossíntese e absorvem o dióxido de carbono; as bactérias reciclam os nutrientes minerais e o processo fica completo com a libertação de oxigénio. "Foram estes microorganismo extremófilos [capazes de sobreviver em condições extremas] e outros semelhantes que criaram a nossa atmosfera, rica em ozono, e permitiram o aparecimento de formas mais complexas de vida", explicou a bióloga, em declarações ao jornal espanhol El Mundo.
Os estromatólitos descobertos na laguna de Socompa distinguem-se porque sobrevivem a uma altitude superior a 3600 metros, expostos a uma forte radiação ultravioleta. Ou seja, num ambiente muito parecido com o que existia na Terra no início, pensam os cientistas.
Para a investigadora argentina, no entanto, estas lagunas não são apenas janelas para o passado, são sobretudo portas para o futuro. "O estudo destes fósseis vivos permite recriar os processos que intervieram na criação da vida na Terra. E pensar na existência de organismo semelhantes em outros planetas. O deserto de Atacama e nas lagunas salgadas são dois ambientes extremos, parecidos com o planeta Marte", explica a bióloga argentina.
O projecto que María Eugenia Farías dirige desde 2003 tem como objectivo procurar formas primitivas de vida, mas a investigadora acredita que o estudo dos estromatólitos pode trazer outros benefícios para a vida na Terra: através de aplicações práticas na produção de plásticos biodegradáveis ou de ingredientes para cosméticos.
Para a investigadora, que aprendeu a mergulhar nos recifes de coral australianos, este trabalho trouxe outro desafio. "Mergulhar nas lagunas de Puna é mais arriscado. A água é fria e devido à concentração de sais é necessário um duplo lastro para conseguir chegar ao fundo", conta.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Reportagem sobre o Morcegário da Regaleira
O trabalho científico feito por espeleólogos no seio da da FPE há mais de 20 anos dão reportagem na RTP.
Não deixem de ver a reportagem sobre o Morcegário da Regaleira a cargo da AES-Associação dos Espeleólogos de Sintra.
Portugal em Directo dia 7/09/2009=
Desafio de blogger leva 50 voluntários a limpar o Gerês
Mais um fim-de-semana passado.
É incrível a quantidade de lixo que as pessoas são capazes de deixar para traz num Parque Natural…
Um desafio lançado por um blog-ger pôs em marcha uma autêntica batalha contra o lixo no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG). No fim-de-semana, 50 pessoas estiveram a recolher detritos. Mais de 100 sacos de 50 litros foram cheios nas matas e na serra.
Rui Barbosa, um optometrista de Braga, é o autor da iniciativa, lançada através do blogue Carris (carris-geres.blogspot.com), onde, desde 2006, tem vindo a divulgar a memória de uma das antigas minas do Gerês. Nas várias caminhadas que fez até ao local, foi-se apercebendo do muito lixo existente na serra e foi daí que surgiu a ideia de lançar a acção de limpeza no Gerês.
Há um ano, na primeira iniciativa do género, Rui Barbosa tinha conseguido convencer 15 pessoas a limpar a zona do complexo mineiro dos Carris, numa das zonas mais inacessíveis do PNPG. Mas desta vez foi mais ambicioso, conseguindo alargar a área de intervenção até às zonas de Pitões das Júnias, Pedra Bela, Mata da Albergaria e Portela do Homem.
O desafio circulou pela blogosfera e por alguns fóruns dedicados ao Parque Nacional do Gerês, o que acabou por ajudar a atrair mais voluntários para a acção de limpeza. Ao início da manhã de sábado, 50 pessoas, divididas em cinco grupos, partiram à procura do lixo.
Pelo caminho, foram recolhidas peças de automóveis, peças de roupa e calçado, produtos higiénicos, mas sobretudo lixo doméstico. Sinal de que grande parte dos dejectos que se encontram no Gerês são o resultado de piqueniques e merendas na área do parque.
Este ano, o parque nacional teve uma forte afluência de turistas e a maior procura do Gerês teve também o seu lado inconveniente. "Encontrámos lixo em áreas praticamente inacessíveis. Não consigo conceber que haja uma pessoa que goste de caminhar na natureza e que deixa o lixo na montanha", critica Barbosa.
O lixo acumulado nas matas e na terra vai também provocar desequilíbrios no ecossistema do PNPG, sobretudo junto dos animais. Os pastores já se têm queixado, especialmente na época em que as vacas andam em vezeira. A direcção do parque apoiou a parte logística da iniciativa, cedendo as carrinhas de recolha, sacos plásticos e alguns pica-lixo.
publico
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Vivem em Portugal as aranhas mais pequena e maior da Europa
Antes de entrar na gruta à procura de aranhas, o biólogo Pedro Cardoso veste o fato de espeleologia. A indumentária é aconselhável por ser mais confortável e evitar sujar outra roupa. Já o uso do capacete é obrigatório para o proteger da queda de pedras e também de possíveis cabeçadas em zonas mais baixas das grutas.
Acompanhado por quatro elementos do Nucleo de Espeleologia da Costa Azul (NECA), Pedro Cardoso, actualmente a desenvolver investigação na Universidade dos Açores, volta à gruta do Fumo na zona da Arrábida onde, em 2005, encontrou por acaso uma nova espécie de aranha cavernícola para a Ciência. À primeira vista, poderia ser um juvenil, devido ao meio milímetro de tamanho, mas era um adulto do género Anapistula. "É a mais pequena aranha da Europa e uma das mais pequenas do mundo", garante o investigador
Este minúsculo ser, que actualmente só vive em grutas, poderá ter tido um passado à superfície, há muitos milhares de anos. A hipótese que o biólogo coloca é que "andaria pela superfície quando havia florestas tropicais nesta zona, entretanto o clima mudou e a espécie refugiou-se nas grutas e por cá ficou". Por enquanto, nas 3 grutas do sistema do Frade (Fumo, Utopia e Coelho) onde foi detectada a nova espécie só se encontraram aranhas fêmea. "Pode ser uma espécie que se reproduz sem macho”, explica.
Três anos depois da descoberta, e de muito trabalho de campo e de laboratório, o biólogo português esteve na Dinamarca, onde fez um pós-doutoramento no Museu de Historia Natural e Centro de Macroecologia da Universidade de Copenhaga, para escrever o artigo científico em que descreve a espécie.
Pedro Cardoso sublinha o facto das pequenas aranhas, recentemente descobertas, já estarem ameaçadas de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza. A área de distribuição é extremamente reduzida e está em regressão devido ao trabalho das pedreiras que existem na Arrábida.
Em Portugal, a legislação não protege aracnídeos, com uma excepção: a maior aranha da Europa, conhecida do sul de Espanha e que afinal também vive no nosso país. "No ano passado, encontrámos nas serras algarvias a Macrothele calpeiana, a única espécie que está listada na Directiva Habitats”, conta Pedro.
O tamanho mete respeito, mas o biólogo garante que não é perigosa. "O mais perigoso que temos é a Loxosceles e a Viúva-negra mediterrânica que também não causa grandes problemas, para além da dor e desconforto temporário". A informação contradiz mensagens que circulam na Internet sobre mordeduras graves. Uma delas relata os efeitos duma ferradela de uma suposta Armadeira, em Monte Gordo. Contudo, a fotografia que acompanha o e-mail não é de uma Armadeira brasileira mas de uma Loxosceles, comum no Alentejo.
Em todo o mundo, calcula-se que existam cerca de 36 mil espécies de aranhas. Na Austrália e no Brasil, por exemplo, há espécies capazes de matar um ser humano, mas em Portugal não. Pedro Cardoso salienta o papel positivo das aranhas no controlo de pragas de insectos e até aconselha quem não queira ter mosquitos em casa a não limpar teias de aranha.
terraalerta SIC
Pedro Cardoso
terça-feira, 30 de junho de 2009
Desporto em Portugal
«Em determinado período da minha carreira cheguei a um clube que tinha uma grande equipa, um belíssimo treinador e um presidente carismático. Para além destas qualidades, existiram outros ingredientes que facilitaram o nosso percurso vitorioso. Devo dizer que antes de ir para este clube nunca tinha tido qualquer experiência com doping (pelo menos conscientemente)»
«Os incentivos para correr eram sempre apresentados pelo massagista. Passado pouco tempo de estar no clube, ele aproximou-se de mim, e de outros novos jogadores (...) Disse-me claramente que aquilo que ia dar-me era doping, embora nunca tivesse falado de eventuais efeitos secundários. (...) Com o passar do tempo assumi os riscos e tomei doping de todas as vezes que me foi dado. (...) Nunca vi um único colega insurgir-se perante essa situação»
«No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através de injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (...) A injecção tinha efeito imediato, enquanto os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo»
«Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome»
«Cada jogador tomava uma dose personalizada, mediante o seu peso, condição física ou última vez que tinha ingerido a substância (...) Porém, nos jogos importantes era sempre certo (...) Quando se sabia que não iria haver controlo antidoping, nunca falhava»
«Lembro-me de um jogo das competições europeias contra uma equipa que tinha três campeões do mundo no seu plantel. Um deles era um poderoso avançado no jogo aéreo. (...) Apanhei-o várias vezes no meu terreno de acção. Ele era um armário, com um tremendo poder de impulsão. Mas nesse dia eu saltei que nem um louco e ganhei-lhe quase todas as bolas de cabeça (...) O meu segredo: uma pequena vacina, do tamanho de meia unha, chamada Pervitin»
«Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (...) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno»
«Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser directamente influenciado por essa dica»
«Em determinada temporada (...) sou convocado para um encontro particular da Selecção Nacional. (...) Faço uma primeira parte fantástica, mas ao intervalo começo a sentir-me cansado e tenho medo de não aguentar o ritmo (...) O jogo realiza-se num estádio português (...) Estão lá um médico e um massagista de um clube onde jogo (...) No intervalo, peço a esse médico para me dar uma das suas injecções de doping. Saio do balneário da Selecção, sem que ninguém se aperceba, e entro numa salinha ao lado. É aí que me dão a injecção pedida por mim. Volto a frisar que ninguém da Selecção se apercebeu»
Não e dificil adivinhar o clube...
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Garganta do Cabo
Aqui fica um excerto do DVD feito por o (CEAE-LPN) em 2008:
E um excerto da minha primeira visita a Garganta do Cabo:
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Morcegos garantem conservação dos livros
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Capuchinho vermelho e o lobo mau
LOBO IBÉRICO:
O lobo-ibérico (Canis lupus signatus) é uma subespécie do lobo cinzento que ocorre na Península Ibérica. Outrora muito abundante, sua população actual deve rondar os 2000 indivíduos, dos quais cerca de 300 habitam a região norte de Portugal.
Um pouco mais pequeno e esguio que as outras subespécies do lobo cinzento, os lobos-ibéricos machos medem entre 130 a 180 cm de comprimento, enquanto as fêmeas medem de 130 a 160 cm. A altura ao garrote pode chegar aos 70 cm. Os machos adultos pesam geralmente entre 30 a 40 kg e as fêmeas entre 20 a 35 kg.
A cabeça é grande e maciça, com orelhas triangulares relativamente pequenas e olhos oblíquos de cor amarelada. O focinho tem uma área clara, de cor branco-sujo, ao redor da boca. A pelagem é de coloração heterogênea, que vai do castanho amarelado ao acinzentado mesclado ao negro, particularmente sobre o dorso. Na parte anterior das patas dianteiras possuem uma característica faixa longitudinal negra.
Em Portugal a área de distribuição do lobo abrange cerca de 20.000 km² no norte do país. Considera-se que existem duas populações separadas pelo Rio Douro:
Uma população próspera ao norte do Douro, em uma área montanhosa que ocupa os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança e pequena parte do distrito do Porto. Essa população abrange cerca de 50 alcatéias e é contínua com a grande população do lado espanhol da fronteira. Áreas protegidas portuguesas importantes para a preservação do lobo ao norte do Douro são o Parque Nacional da Peneda-Gerês, o Parque Natural do Alvão, o Parque Natural de Montesinho e o Parque Natural do Douro Internacional.
JOANINHA:
As joaninhas são predadores no mundo dos insectos e alimentam-se de afídeos, moscas da fruta e outros tipos de insectos. Uma vez que a maioria das suas presas causa estragos às colheitas e plantações, as joaninhas são consideradas benéficas pelos agricultores.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Krubera, a gruta mais profunda ate hoje descoberta.
Existem minas de ouro na África do sul que chegam aos 3,400m de profundidade.
Link:http://ngm.nationalgeographic.com/ngm/0505/feature4/multimedia.html
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Cueva de los Cristales
Link: http://ngm.nationalgeographic.com/2008/11/crystal-giants/shea-text/1
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Víbora do Geres
Víbora cornuda
terça-feira, 5 de maio de 2009
Comentários
Devido a esse facto grande parte dos comentários perderam-se.Antes que se sintam descriminados ou pensem que o mundo inteiro esta contra vocês e que ate o comentários no meu blog são apagados aqui fica a explicação.
P.S. dentro em breve novos posts