quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL e muita neve

São os meus votos e do meu amiguinho aqui

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sismo de magnitude 6,1

1:35 estava eu a pensar que já era hora de ir para a cama quando começo a ouvir um estranho barulho que de imediato foi substituído por um abalo... estando sozinho na cama rapidamente pude concluir que se tratava de um sismo (6.1 segundo o Instituto de Meteorologia).

Como bom espeleologo tenho sempre na mesa de cabeceira um frontal que rapidamente confirmei se permanecia no sitio para o caso (felizmente na verificado) de replicas mais forte, e la fui eu dormir...

Aqui fica a noticia, alguns relatos e alguns conselhos úteis.



A terra tremeu hoje na Península Ibérica e em Marrocos, exactamente às 01:37:47h, numa intensidade de 6,1 na escala de Richter, segundo o Instituto de Meteorologia de Portugal. Não há danos a registar.

De acordo com dados do Instituto de Meteorologia de Portugal, o sismo que foi sentido esta madrugada em toda a Península Ibérica registou 6,1 graus na escala de Richter (num total de 10), uma intensidade considerada média.

Os instrumentos registaram uma duração de alguns minutos, mas o sismo apenas foi sentido pelas pessoas durante cinco a oito segundos, disse a mesma fonte.

O epicentro deu-se no mar, a 30km de profundidade e a Oeste de Gibraltar, cerca de 185km a Oeste de Faro e 264km a Sudoeste de Lisboa. O primeiro abalo foi seguido de dezasseis réplicas. Às 11:00 (em Portugal Continental) a actividade sísmica ainda ocorre.

De acordo com o European-Mediterranean Seismological Centre (Centro Sismológico Euro-Mediterrânico) e do U.S. Geological Survey (USGS, o instituto de geologia norte-americano), o abalo deu-se exactamente às 01:37:47h e teve uma magnitude um pouco mais baixa do que a avaliada pelo Instituto de Meteorologia: 5,7 na escala de Richter.

Já o Instituto de Sismologia de Espanha avaliou em 6,3 na escala de Richter a intensidade do abalo sísmico.

Oito réplicas de fraca intensidade

Até às 03.47h, o site do Instituto de Meteorologia dava conta de oito réplicas do abalo, todas a Sudoeste do Cabo de São Vicente e com magnitudes entre os 2,3 e os 1,3 graus na escala de Richter. Sem danos a registar

Contactada pelo DN.pt, a Protecção Civil afirma não ter registo de danos pessoais ou materiais. As chamadas recebidas foram apenas para dar conta da ocorrência do sismo e não foram registados quaisquer pedidos de ajuda.

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O site European-Mediterranean Seismological Centre disponibiliza uma plataforma que permite aos seus utilizadores fazer relatos de ocorrências deste género. Neste site, residentes em Portugal e até Espanha e Marrocos relataram as suas experiências:

Portimão, a 139 km (Noroeste) do epicentro
"Senti dois tipos de vibração. Uma inicial suave mas intensa de curta duração, que se seguiu uma vibração mais forte em que foi perceptível o edifício vibrar e abanar."

Sesimbra, a 226 km (Norte) do epicentro
"Durou cerca de 3 segundos"

Amora, a 231 km (Norte) do epicentro
"Onda de calor. Senti o sismo principalmente porque a cadeira onde estou sentado tem rodas e moveu-se sozinha."

Costa de Caparica, a 244 km (Norte) do epicentro
"Teve a duração de 15 a 20 segundos, sentido no Monte de Caparica. Forte o suficiente para causar tonturas a andar, pequenos objectos como louças tilintares e vibrarem. Estava no messenegr e pessoas relataram terem sentido em Coruche, Damaia e Portimão."

Lisboa, a 256 km (Norte) do epicentro
"Tinha um armário com a porta aberta que se fechou. Senti claramente o predio a abanar de um lado para o outro."

Ayamonte, Espanha, a 235 km (Este) do epicentro
"Segundos antes assustei-me com o ruído dos pássaros, porque eram duas e meia da madrugada [uma hora a menos em Portugal], e depois começou tudo a mover-se e a tremer, de maneira bastante forte"

Gafanha da Encarnação, a 469 km (Norte) do epicentro
"Foi mesmo engraçado, pois foi a primeira vez que senti alguma coisa e é estranho que tenha sido tão longe, quando houve clara percepção e ruído."

Marraquexe, Marrocos, a 569 km (Sul) do epicentro
"Assustador"

dn.sapo

Sabe o que fazer em caso de sismo?

Alguma historia

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Socorro em portugal




Ja muitas vezes imaginei como seria o socorro a um acidente em gruta em portugal.

Á aproximadamente 15 dias fui deparado na comunicaçao social com a noticia de um grupo de escoteiros que se tinha perdido na Serra da Estrela e que tinha sido resgatado pelos Bombeiros. Ate aqui tudo bem, o estranho é como é que ouve tanto alarido á volta disto...

...Porque estava alerta amarelo e os escoteiros deviam era ter ficado em casa. Mas um alerta amarelo que eu saiba não é obrigatoriamente uma proibiçao de ir seja para onde for (desde que bem equipado), por este facto é que leio com grande admiraçao todo este alarido que se criou.

O mais estranho nisto tudo e como é que os bombeiros se orgulham tanto de um resgate que demorou tantas horas (na serra da estrela), que nao tem assim uma dimensão tao grande quanto isso quando comparada com outras nossas vizinhas. Como sera quando acontecer um acidente a serio? Algo mais grave que um grupo de escoteiros perdidos?

Mais estranho ainda é como é que o circo da comunicaçao social é chamado e avisado tao rapidamente... muito provavelmente pelos proprios bombeiros... precisarão assim tanto de publicidade?

Por varias vezes durante as minhas actividades espeleologicas cruzei-me ou com bombeiros ou com "trabalhos feitos por eles" e de nenhuma das vezes fiquei bem impressionado.

Seja quando resolvem treinar a colocaçao de um spit e nem têm um bocadinho de cuidado para escolher a pedra onde vao treinar, começando logo a burilar na parede que lhes aparece á frente, seja quando vejo um bombeiro com um arnes ao contrario !!! e a justificaçao dele depois de alertado para o facto é que lhe tinham dado o arnes assim...

É por estas e por outras que se um dia acontecer um acidente em gruta espero que os bombeiros nem apareçam... para poder ser resgatado em segurança...

Ja estou a ver um chefe dos bombeiros a dizer as seguintes palavras:

-As grutas sao um lugar muito perigoso para se andar, estes espeleologos deviam era estar em casa...

Para terem estas palavras, que as tenham sobre andar de automovel porque isso é que é realmente perigoso.

Parece-me que está na hora de se criar realmente instituiçoes que sejam responsaveis pelos resgates, e no caso da espeleologia essa responsabilidade deveria recair em nos espeleologos.

Aqui ficao alguns links com a noticia dos escoteiros, contada pelos dois lados, como sempre deveria acontecer...

aep48damaia

escoteiros

correiodamanha 1

correiodamanha 2

Que se note que não sou nem nunca fui escoteiro

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Australiano cruza caverna submersa de 120 m em um só fôlego

Mike Wells nadou debaixo d'água sem tanque de oxigênio e contou a experiência
Um mergulhador australiano da modalidade freedive (ou mergulho livre) atravessou a nado, pela primeira vez, a mais longa caverna oceânica da Austrália apenas com o oxigênio que reteve em seus pulmões, em campanha para salvar uma espécie de tubarão ameaçada.

O australiano Mike Wells, de 39 anos, percorreu os 120 metros de comprimento da Fish Rock Cave, no sudeste da Austrália - uma abertura escura submersa - em apenas 2 minutos e 40 segundos.

A caverna está a profundidades de 24 metros a 14 metros.

Wells é um profissional experiente, que mergulha há 19 anos. Ele disse à BBC Brasil que precisou treinar "o corpo e a mente" para cumprir a prova. "Condicionamento físico é chave para (controlar) a respiração e o uso de oxigênio pelo corpo, então eu ando de mountain bike e pratico surf quase todos os dias. Eu treino na piscina, com voltas alternadas de 100 metros nado livre e de peito."

O mergulhador disse que também nada debaixo d'água e faz treinamento para alta tolerância de gás carbônico e baixa de oxigênio. Já a preparação mental inclui relaxamento.

Ele enfrentou o desafio de atravessar a caverna submersa em apoio à campanha da Sociedade Australiana para a Preservação Marinha (AMCS, na sigla em inglês) para proteger locais como a Fish Rock Cave, que é um habitat importante para o tubarão-touro que, segundo a organização, está ameaçado de extinção.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Há Esperança

No seguimento da descoberta feita por o CEAE a umas semanas atrás, foi contactado o Prof. Dr. Galopim de Carvalho, membro do Conselho Científico da Federação Portuguesa de Espeleologia e reconhecido especialista em paleontologia e icnopaleontologia, que se deslocou ao local no dia 10 de Novembro e confirmou a descoberta.

Aqui fica a noticia:



Tal como há 15 anos, quando foram encontradas as pegadas de dinossáurios herbívoros na chamada Pedreira do Galinha, foi um grupo de espeleólogos que descobriu os novos trilhos no concelho de Ourém.

Foi numa saída de prospecção no início de Outubro, como em tantas outras na serra de Aire, que um grupo de espeleólogos do Centro de Estudos e Actividades Especiais, da Liga para a Protecção da Natureza, se deparou com um trilho de pegadas. "Tinham aquela forma de três dedos, característica dos dinossáurios carnívoros, mas não queríamos afirmar que fosse algo novo porque não é essa a nossa área", contou ao DN o coordenador do grupo, Pedro Silva Pinto. Ontem, o professor Galopim de Carvalho confirmou o achado.

"No local estão a descoberto três trilhos com várias pegadas tridáctilas, com 60 a 70 centímetros de comprimento. À semelhança da Pedreira do Galinha, a rocha que guardou estas impressões fósseis é um calcário compacto, mais ou menos contemporâneo do daquela jazida, isto é, do Jurássico médio, com 170 a 175 milhões de anos", disse o geólogo, que ficou conhecido como o "homem dos dinossáurios" pelo papel que teve na sua divulgação em Portugal.

"Foi há 15 anos que espeleólogos da Sociedade Torrejana de Espeleologia e Arqueologia, de Torres Novas, me alertaram para a descoberta da que se tornou uma das mais importantes e faladas jazida com pegadas de grandes dinossáurios herbívoros (saurópodes) que ficou conhecida por Pedreira do Galinha", lembrou. "Agora, foi igualmente um grupo de espeleólogos que descobriu, perto da aldeia de Pedreira, concelho de Ourém, não longe daquela jazida, uma outra mas, desta vez, de carnívoros (terópodes)", acrescentou. Através do trilho, os especialistas podem inferir as dimensões do animal, se era herbívoro ou carnívoro, e até a velocidade do progresso.

"Nós andamos no terreno, com os olhos no chão, à procura de grutas para explorar. Não é pois por acaso que fizemos esta descoberta", disse Pedro Silva Pinto, afirmando contudo que os espeleólogos ficaram "muito entusiasmados". No total, são cerca de 20 pegadas de carnívoros, sendo que o trilho principal tem pelo menos oito: "Podem existir mais escondidas, porque o estrato rochoso só está parcialmente exposto."

Os espeleólogos desconhecem quem são os donos do terreno. "Temos receio, porque vimos que estão a ser feitos despejos de entulho que podem danificar as pegadas. Podem não ter consciência do que lá está ou nem se interessar", lamentou Silva Pinto, que vai pedir ao Museu Nacional de História Natural um estudo das pegadas.



Mais alguns links sobre a noticia:

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Um crocodilo por explorar

Um dia, um rapaz encontrou um jovem crocodilo a tentar atravessar a lagoa para entrar no mar. Estava muito fraco. O rapaz teve pena dele e levou-o nos seus braços até ao mar.
O crocodilo ficou-lhe muito grato e prometeu que se lembraria para sempre da sua bondade. Disse ao rapaz que se alguma vez quisesse viajar que deveria chegar-se à beira do mar e chamar por ele, que o ajudaria.

Algum tempo depois, o rapaz lembrou-se da promessa do crocodilo. Foi à beira do mar e chamou o crocodilo três vezes. O crocodilo disse ao rapaz que se sentasse nas suas costas e durante anos viajaram.

Embora o crocodilo e o rapaz fossem amigos, o crocodilo continuava a ser um crocodilo e sentiu uma vontade irresistível de comer o rapaz. Mas isto incomodava-o e decidiu pedir conselhos a outros animais. Perguntou à baleia, ao tigre, ao búfalo e a muitos outros animais, todos lhe disseram “O rapaz foi bom para ti, não o podes comer.” Acabou por ir visitar o macaco sábio. Depois de ouvir a história, o macaco praguejou e desapareceu.

O crocodilo sentiu-se envergonhado e decidiu não comer o rapaz. Em vez disso levou o rapaz nas suas costas, e juntos viajaram até o crocodilo ser velho. O crocodilo sentiu que nunca poderia retribuir a bondade do rapaz e disse-lhe, “Em breve morrerei e formarei uma terra para ti e para todos os teus descendentes”.

O crocodilo transformou-se na ilha de Timor que ainda hoje tem a forma de um crocodilo. O rapaz teve muitos descendentes que herdaram as suas qualidades de bondade, amizade e sentido de justiça. Hoje, o povo de Timor chama “Avô” ao crocodilo, e quando atravessam um rio gritam sempre, “Crocodilo, sou teu neto – não me comas!”


Timor é uma ilha sedimentar com 30.777 km² localizada na região de Wallacea, área biogeográfica de transição entre as massas continentais da Ásia e da Austrália; Timor-Leste ocupa 18 mil km² da parte oriental da ilha.

É aqui que se encontra o segundo ponto mais alto de todas as ex-colônias portuguesas, o Monte Tatamailau com 2.963 m de altitude, que significa "Avô de todos" no dialeto Mambai.

Após as recentes escavações na gruta de Lene Hara, em Tutuala (O’CONNOR; SPRIGGS; VETH: 2002) conseguio-se datar a ocupação humana desde há cerca de 35.000 anos

Ja nos anos 50 a Missão Antropológica de Timor (chefiada por António de Almeida) havia já levado a cabo diversos trabalhos de prospecção e escavação de sítios arqueológicos.
Data desta época a identificação e registo da gruta de Ile Kére Kére, importante sítio com pinturas rupestres em Tutuala inicialmente publicado por Ruy Cinatti.

Pintura rupestre em Ile Kére Kére, Tutuala. Fotografia: Daniel Groshong.

Uma zona que ainda nos vai trazer muitas alegrias...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Biosfera passa uma reportagem sobre o tema 'Espeleologia'

O programa biosfera de 28 de Outubro, passou uma reportagem intitulada de “Espeleologia”onde foi dado um especial enfoque a Serra da Arrábida.

A reportagem incluiu imagens do NECA assim como do CEAE, onde se incluiu imagens da Gruta do Zambujal e da Gruta do Meio

Foram entrevistados entre outros o Coordenador da Comissão Científica da FPE, Joanaz de Melo, bem com ao Vice-Presidente da FPE, Pedro Pinto

Foi feito um alerta para os perigos que as grutas sofrem, tanto devido a expansão das pedreiras, como a contaminação dos cursos hídricos.

Lembro que as principais captações de agua potável para consumo humano encontra-se em maciços calcários, como e o caso da nascente do Alviela

Um bom alerta para o perigo de destruição que as grutas sofrem em Portugal, Esperam-se outros…

'Ashar' chega hoje para tentar primeira gravidez com sucesso


A primeira fêmea dos 16 animais cedidos por Espanha a Portugal, ao abrigo do programa conjunto dos dois países, chega hoje ao Centro de Reprodução de Silves, proveniente de Jerez de la Frontera. Até agora, as tentativas para que desse à luz falharam. Especialistas acreditam que o centro do Algarve terá condições para ajudar a salvar a espécie.
Chama-se Ashar, tem cinco anos, e é a primeira de um lote de 16 linces-ibéricos - cinco fêmeas e onze machos - cedidos por Espanha a Portugal. Nunca se reproduziu com sucesso devido ao" stress urbano". Mas os especialistas têm esperança de que possa ainda dar um contributo à reintrodução desta espécie na natureza no País. Chega hoje.
A sua partida estava marcada para as 13.45 de hoje (12.45 em Portugal) , do Parque Zoológico de Jerez de la Frontera, na Andaluzia. Se tudo correr normalmente na viagem, com escalas em Sevilha e Vila Real de Santo António, estará a meio da tarde no Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI), em Silves.
A "escoltá-la" seguiu uma equipa de técnicos, incluindo uma bióloga, e o presidente do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), Tito Rosa, que fez questão de acompanhar a primeira "moradora" do centro de Silves, inaugurado em Maio.
Ashar (Flor Branca, em árabe) nasceu na natureza, e os especialistas acreditam que foi sobretudo devido ao "stress urbano" que as suas "gravidezes" anteriores não resultaram. "Do ponto de vista médico, não há nenhuma razão para que não consiga reproduzir-se", assegurou ontem ao DN Tito Rosa.
Em Silves, explicou, Ashar vai passar a viver "no melhor centro" já construído para esta espécie, ficando instalada "num cercado com uma área considerável, com vegetação mediterrânica", e contando com "acompanhamento permanente de técnicos especializados e veterinários".
Falta a companhia que, segundo o presidente do ICN, "começa a chegar já na próxima semana", estando previsto que "até final de Dezembro cheguem os restantes 15 animais, de várias proveniências".
Desde a década de 1980 que o lince-ibérico não é avistado na natureza em Portugal. O ICNB tem já em recuperação três áreas "na serra da Malcata, no Guadiana e na zona de Barrancos" onde estão a ser criadas condições para a sua reintrodução, que passam "pela introdução de vegetação mediterrânica e coelho bravo", mas também "do contacto com a população, incluindo agricultores e caçadores", para a conquistar para o projecto. Se tudo correr bem, dentro de no mínimo três anos o lince voltará a viver livre em Portugal.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Procuram-se grutas, acham-se dinossauros

Pegadas de dinossauro votadas ao abandono e à destruição…


Entre lixo e rodados de camiões “exibem-se” dois trilhos de um dinossauro carnívoro.
Quanto mais tempo aguentarão nestas condições?


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

URSO-PARDO CANTÁBRICO

Segundo os últimos sensos o urso pardo cantábrico continua a recuperar a sua população.
O número de ursos pardos triplicou de 1987 a 2007, falando-se agora de 21 progenitores e 39 crias.



Boas noticias para uma espécie que a maior parte da população nem sabe que habita a nossa península

domingo, 13 de setembro de 2009

Formas de vida mais antigas descobertas nos Andes

Uma equipa argentina descobriu, em lagos dos planaltos andinos, estromatólitos "vivos". Durante muito tempo, estas estruturas foram a principal manifestação da vida na Terra. Actualmente, são raras e esta é a primeira vez que são encontradas a mais de 3600 metros de altitude, num ambiente extremo, parecido com o que existia depois da formação do planeta.



A 4000 metros de altitude, no deserto de Puna de Salta, nos Andes argentinos, o oxigénio escasseia e as lagunas têm uma concentração de sal tão grande que se torna complicado mergulhar. Mas foi nestas águas cristalinas que os cientistas encontraram um ecossistema único, com estromatólitos "vivos". Um ecossistema que pode ajudar a compreender o princípio da vida na Terra... e no espaço.



Os estromatólitos são estruturas construídas por bactérias. Os mais antigos datam de há 3 500 milhões de anos, pouco tempo depois (em termos geológicos, pelo menos) da formação do planeta - são portanto os primeiros vestígios da existência de vida na Terra. Actualmente, existem apenas algumas destas estruturas vivas e em construção, em ambientes hipersalinos da Austrália, Chile e México.



María Eugenia Farías, directora do Laboratório de Investigação Microbiológica das Lagunas Andinas (LIMLA), compara estes sistemas a uma central de produção de energia em miniatura e muito arcaica: as algas fazem a fotossíntese e absorvem o dióxido de carbono; as bactérias reciclam os nutrientes minerais e o processo fica completo com a libertação de oxigénio. "Foram estes microorganismo extremófilos [capazes de sobreviver em condições extremas] e outros semelhantes que criaram a nossa atmosfera, rica em ozono, e permitiram o aparecimento de formas mais complexas de vida", explicou a bióloga, em declarações ao jornal espanhol El Mundo.


Os estromatólitos descobertos na laguna de Socompa distinguem-se porque sobrevivem a uma altitude superior a 3600 metros, expostos a uma forte radiação ultravioleta. Ou seja, num ambiente muito parecido com o que existia na Terra no início, pensam os cientistas.



Para a investigadora argentina, no entanto, estas lagunas não são apenas janelas para o passado, são sobretudo portas para o futuro. "O estudo destes fósseis vivos permite recriar os processos que intervieram na criação da vida na Terra. E pensar na existência de organismo semelhantes em outros planetas. O deserto de Atacama e nas lagunas salgadas são dois ambientes extremos, parecidos com o planeta Marte", explica a bióloga argentina.



O projecto que María Eugenia Farías dirige desde 2003 tem como objectivo procurar formas primitivas de vida, mas a investigadora acredita que o estudo dos estromatólitos pode trazer outros benefícios para a vida na Terra: através de aplicações práticas na produção de plásticos biodegradáveis ou de ingredientes para cosméticos.



Para a investigadora, que aprendeu a mergulhar nos recifes de coral australianos, este trabalho trouxe outro desafio. "Mergulhar nas lagunas de Puna é mais arriscado. A água é fria e devido à concentração de sais é necessário um duplo lastro para conseguir chegar ao fundo", conta.



DN Ciência

Vida de espeleólogo…

Setembro… mes de regresso ao trabalho…
Também na espeleo.






segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Reportagem sobre o Morcegário da Regaleira


O trabalho científico feito por espeleólogos no seio da da FPE há mais de 20 anos dão reportagem na RTP.

Não deixem de ver a reportagem sobre o Morcegário da Regaleira a cargo da AES-Associação dos Espeleólogos de Sintra.

Portugal em Directo dia 7/09/2009=

Desafio de blogger leva 50 voluntários a limpar o Gerês

Mais um fim-de-semana passado.
É incrível a quantidade de lixo que as pessoas são capazes de deixar para traz num Parque Natural…



Um desafio lançado por um blog-ger pôs em marcha uma autêntica batalha contra o lixo no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG). No fim-de-semana, 50 pessoas estiveram a recolher detritos. Mais de 100 sacos de 50 litros foram cheios nas matas e na serra.

Rui Barbosa, um optometrista de Braga, é o autor da iniciativa, lançada através do blogue Carris (carris-geres.blogspot.com), onde, desde 2006, tem vindo a divulgar a memória de uma das antigas minas do Gerês. Nas várias caminhadas que fez até ao local, foi-se apercebendo do muito lixo existente na serra e foi daí que surgiu a ideia de lançar a acção de limpeza no Gerês.

Há um ano, na primeira iniciativa do género, Rui Barbosa tinha conseguido convencer 15 pessoas a limpar a zona do complexo mineiro dos Carris, numa das zonas mais inacessíveis do PNPG. Mas desta vez foi mais ambicioso, conseguindo alargar a área de intervenção até às zonas de Pitões das Júnias, Pedra Bela, Mata da Albergaria e Portela do Homem.

O desafio circulou pela blogosfera e por alguns fóruns dedicados ao Parque Nacional do Gerês, o que acabou por ajudar a atrair mais voluntários para a acção de limpeza. Ao início da manhã de sábado, 50 pessoas, divididas em cinco grupos, partiram à procura do lixo.

Pelo caminho, foram recolhidas peças de automóveis, peças de roupa e calçado, produtos higiénicos, mas sobretudo lixo doméstico. Sinal de que grande parte dos dejectos que se encontram no Gerês são o resultado de piqueniques e merendas na área do parque.

Este ano, o parque nacional teve uma forte afluência de turistas e a maior procura do Gerês teve também o seu lado inconveniente. "Encontrámos lixo em áreas praticamente inacessíveis. Não consigo conceber que haja uma pessoa que goste de caminhar na natureza e que deixa o lixo na montanha", critica Barbosa.

O lixo acumulado nas matas e na terra vai também provocar desequilíbrios no ecossistema do PNPG, sobretudo junto dos animais. Os pastores já se têm queixado, especialmente na época em que as vacas andam em vezeira. A direcção do parque apoiou a parte logística da iniciativa, cedendo as carrinhas de recolha, sacos plásticos e alguns pica-lixo.

publico

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Vivem em Portugal as aranhas mais pequena e maior da Europa

Regularmente circulam na Internet alertas sobre mordeduras de perigosas aranhas. Algumas dessas mensagens relatam casos alegadamente ocorridos em Portugal. No Terra Alerta de hoje, acompanhámos um dia de trabalho de um biólogo que se especializou em aracnídeos e ficámos a saber mais sobre estes animais.


Antes de entrar na gruta à procura de aranhas, o biólogo Pedro Cardoso veste o fato de espeleologia. A indumentária é aconselhável por ser mais confortável e evitar sujar outra roupa. Já o uso do capacete é obrigatório para o proteger da queda de pedras e também de possíveis cabeçadas em zonas mais baixas das grutas.

Acompanhado por quatro elementos do Nucleo de Espeleologia da Costa Azul (NECA), Pedro Cardoso, actualmente a desenvolver investigação na Universidade dos Açores, volta à gruta do Fumo na zona da Arrábida onde, em 2005, encontrou por acaso uma nova espécie de aranha cavernícola para a Ciência. À primeira vista, poderia ser um juvenil, devido ao meio milímetro de tamanho, mas era um adulto do género Anapistula. "É a mais pequena aranha da Europa e uma das mais pequenas do mundo", garante o investigador

Este minúsculo ser, que actualmente só vive em grutas, poderá ter tido um passado à superfície, há muitos milhares de anos. A hipótese que o biólogo coloca é que "andaria pela superfície quando havia florestas tropicais nesta zona, entretanto o clima mudou e a espécie refugiou-se nas grutas e por cá ficou". Por enquanto, nas 3 grutas do sistema do Frade (Fumo, Utopia e Coelho) onde foi detectada a nova espécie só se encontraram aranhas fêmea. "Pode ser uma espécie que se reproduz sem macho”, explica.

Três anos depois da descoberta, e de muito trabalho de campo e de laboratório, o biólogo português esteve na Dinamarca, onde fez um pós-doutoramento no Museu de Historia Natural e Centro de Macroecologia da Universidade de Copenhaga, para escrever o artigo científico em que descreve a espécie.

Pedro Cardoso sublinha o facto das pequenas aranhas, recentemente descobertas, já estarem ameaçadas de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza. A área de distribuição é extremamente reduzida e está em regressão devido ao trabalho das pedreiras que existem na Arrábida.

Em Portugal, a legislação não protege aracnídeos, com uma excepção: a maior aranha da Europa, conhecida do sul de Espanha e que afinal também vive no nosso país. "No ano passado, encontrámos nas serras algarvias a Macrothele calpeiana, a única espécie que está listada na Directiva Habitats”, conta Pedro.

O tamanho mete respeito, mas o biólogo garante que não é perigosa. "O mais perigoso que temos é a Loxosceles e a Viúva-negra mediterrânica que também não causa grandes problemas, para além da dor e desconforto temporário". A informação contradiz mensagens que circulam na Internet sobre mordeduras graves. Uma delas relata os efeitos duma ferradela de uma suposta Armadeira, em Monte Gordo. Contudo, a fotografia que acompanha o e-mail não é de uma Armadeira brasileira mas de uma Loxosceles, comum no Alentejo.

Em todo o mundo, calcula-se que existam cerca de 36 mil espécies de aranhas. Na Austrália e no Brasil, por exemplo, há espécies capazes de matar um ser humano, mas em Portugal não. Pedro Cardoso salienta o papel positivo das aranhas no controlo de pragas de insectos e até aconselha quem não queira ter mosquitos em casa a não limpar teias de aranha.
terraalerta SIC
Pedro Cardoso

terça-feira, 30 de junho de 2009

Desporto em Portugal

O texto seguinte é retiradas do livro «Jogo Sujo», de Fernando Mendes e Luís Aguilar.

«Em determinado período da minha carreira cheguei a um clube que tinha uma grande equipa, um belíssimo treinador e um presidente carismático. Para além destas qualidades, existiram outros ingredientes que facilitaram o nosso percurso vitorioso. Devo dizer que antes de ir para este clube nunca tinha tido qualquer experiência com doping (pelo menos conscientemente)»

«Os incentivos para correr eram sempre apresentados pelo massagista. Passado pouco tempo de estar no clube, ele aproximou-se de mim, e de outros novos jogadores (...) Disse-me claramente que aquilo que ia dar-me era doping, embora nunca tivesse falado de eventuais efeitos secundários. (...) Com o passar do tempo assumi os riscos e tomei doping de todas as vezes que me foi dado. (...) Nunca vi um único colega insurgir-se perante essa situação»

«No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através de injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (...) A injecção tinha efeito imediato, enquanto os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo»

«Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome»

«Cada jogador tomava uma dose personalizada, mediante o seu peso, condição física ou última vez que tinha ingerido a substância (...) Porém, nos jogos importantes era sempre certo (...) Quando se sabia que não iria haver controlo antidoping, nunca falhava»

«Lembro-me de um jogo das competições europeias contra uma equipa que tinha três campeões do mundo no seu plantel. Um deles era um poderoso avançado no jogo aéreo. (...) Apanhei-o várias vezes no meu terreno de acção. Ele era um armário, com um tremendo poder de impulsão. Mas nesse dia eu saltei que nem um louco e ganhei-lhe quase todas as bolas de cabeça (...) O meu segredo: uma pequena vacina, do tamanho de meia unha, chamada Pervitin»

«Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (...) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno»

«Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser directamente influenciado por essa dica»

«Em determinada temporada (...) sou convocado para um encontro particular da Selecção Nacional. (...) Faço uma primeira parte fantástica, mas ao intervalo começo a sentir-me cansado e tenho medo de não aguentar o ritmo (...) O jogo realiza-se num estádio português (...) Estão lá um médico e um massagista de um clube onde jogo (...) No intervalo, peço a esse médico para me dar uma das suas injecções de doping. Saio do balneário da Selecção, sem que ninguém se aperceba, e entro numa salinha ao lado. É aí que me dão a injecção pedida por mim. Volto a frisar que ninguém da Selecção se apercebeu»




Não e dificil adivinhar o clube...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Garganta do Cabo

Mais um fim-de-semana passado, desta vez com a retoma dos trabalhos na Garganta do Cabo, se há gruta que não me deixa indiferente é esta, ate porque foi a primeira grande gruta onde entrei.
Aqui fica um excerto do DVD feito por o (CEAE-LPN) em 2008:


E um excerto da minha primeira visita a Garganta do Cabo:

Para quem gostou aqui fica o link para o download do DVD:

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Morcegos garantem conservação dos livros

"Centenas de morcegos vigiam diariamente duas das mais antigas bibliotecas de Portugal, na Universidade de Coimbra e no Palácio de Mafra. É a sua habilidade para capturar insectos que assegura a preservação dos livros.
Os morcegos são o único mamífero capaz de voar e só o fazem de noite, emitindo sons de alta frequência inaudíveis ao Homem e que dificultam a observação e estudo das 26 espécies deste animal que se sabe que existem em Portugal.
Numa noite do ano passado, Jorge Palmeirim, investigador de aves e morcegos na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, apetrechou-se com equipamento para medição sonora e deslocou-se à biblioteca Joanina de Coimbra para tentar perceber que morcegos continuavam a usar os abrigos daquele espaço, onde estão instalados há mais de 200 anos.
“Não consegui ver, só ouvir, mas cheguei à conclusão, pelos excrementos que encontrei, que estão lá pelo menos duas espécies de morcegos”, conta o professor.
Em todo o país, e além de Coimbra, só se conhece um outro abrigo de morcegos em bibliotecas, no Palácio de Mafra, supondo-se que a preferência da espécie por estes espaços possa estar relacionada com o revestimento antigo de madeira.
“Os morcegos são também muito conservadores nos abrigos. Têm tendência para repetir por várias gerações os mesmos locais de abrigo e preferem edifícios antigos”, explica Jorge Palmeirinha.
Em Coimbra existem documentos com cerca de 200 anos que comprovam a compra, nesse tempo, de peles semelhantes às que ainda hoje a biblioteca Joanina utiliza para, diariamente , cobrir mesas antigas de forma a protegê-las dos excrementos dos morcegos.
“Os morcegos habitam na biblioteca desde que há memória. As mesas da biblioteca são protegidas com peles todas as noites, porque são também antiguidades, e os morcegos circulam livremente, comendo os insectos”, diz o director da biblioteca da Universidade de Coimbra, Carlos Fiolhais.
Em Mafra também são os morcegos, e as boas condições climatéricas proporcionadas pelas paredes altas e a madeira do século XVIII, que explicam o “óptimo estado de conservação” dos livros, segundo a responsável pela biblioteca, Teresa Amaral.
Um morcego pode devorar 500 insectos por dia e, por isso, ninguém questiona que durante a noite se ausentem das bibliotecas para caçar. Estas entradas e saídas são facilitadas pelas fendas e orifícios comuns nas bibliotecas antigas.
“Uma pequena colónia de dez morcegos come um quilo de insectos por noite. Imagino quantos insectos são precisos para um quilo..”, comenta Jorge Palmeirim.
Das 26 espécies destes mamíferos que habitam em Portugal, e que representam várias centenas de milhares de morcegos, as que vivem nas grutas são as mais ameaçadas.
“Durante anos as grutas foram bloqueadas por pastores para proteger as suas ovelhas e também por pessoas que estigmatizavam a espécie' porque os morcegos são muitas vezes associados a bruxaria, conta Jorge Palmeirim.
Também os pesticidas da agricultura, por contaminarem insectos ingeridos por morcegos, têm sido responsáveis pelo decréscimo de algumas espécies."
Notícia distribuída pela Lusa

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Capuchinho vermelho e o lobo mau

Porque nem sempre o lobo e mau
Nem capuchinho vermelho é vermelho.


LOBO IBÉRICO:
O lobo-ibérico (Canis lupus signatus) é uma subespécie do lobo cinzento que ocorre na Península Ibérica. Outrora muito abundante, sua população actual deve rondar os 2000 indivíduos, dos quais cerca de 300 habitam a região norte de Portugal.

Um pouco mais pequeno e esguio que as outras subespécies do lobo cinzento, os lobos-ibéricos machos medem entre 130 a 180 cm de comprimento, enquanto as fêmeas medem de 130 a 160 cm. A altura ao garrote pode chegar aos 70 cm. Os machos adultos pesam geralmente entre 30 a 40 kg e as fêmeas entre 20 a 35 kg.

A cabeça é grande e maciça, com orelhas triangulares relativamente pequenas e olhos oblíquos de cor amarelada. O focinho tem uma área clara, de cor branco-sujo, ao redor da boca. A pelagem é de coloração heterogênea, que vai do castanho amarelado ao acinzentado mesclado ao negro, particularmente sobre o dorso. Na parte anterior das patas dianteiras possuem uma característica faixa longitudinal negra.

Em Portugal a área de distribuição do lobo abrange cerca de 20.000 km² no norte do país. Considera-se que existem duas populações separadas pelo Rio Douro:


Uma população próspera ao norte do Douro, em uma área montanhosa que ocupa os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança e pequena parte do distrito do Porto. Essa população abrange cerca de 50 alcatéias e é contínua com a grande população do lado espanhol da fronteira. Áreas protegidas portuguesas importantes para a preservação do lobo ao norte do Douro são o Parque Nacional da Peneda-Gerês, o Parque Natural do Alvão, o Parque Natural de Montesinho e o Parque Natural do Douro Internacional.

Uma população em declínio ao sul do Douro, distribuída em parte dos distritos de Viseu, Guarda e, talvez, Aveiro e Castelo Branco. Essa população abrange apenas 10 alcateias e encontra-se isolada em relação à população do norte do Douro. Seu futuro é incerto, considerando-se que pode extinguir-se no curto ou médio prazo.


JOANINHA:
Joaninha é o nome popular de um insecto da família Coccinellidae. Os cocinelídeos possuem corpo semi-esférico, cabeça pequena, 6 patas muito curtas e asas membranosas muito desenvolvidas, protegidas por uma carapaça quitinosa. Podem medir de 1 até 10 milímetros, vivendo até 180 dias. Seus ovos eclodem em 1 semana e seu estágio larval é de 3 semanas. Possui duas antenas que servem para sentir o cheiro e o gosto. Há cerca de 4500 espécies dentro deste grupo, distribuídas por 350 géneros, distinguíveis pelos padrões de cores e pintas da carapaça.

As joaninhas são predadores no mundo dos insectos e alimentam-se de afídeos, moscas da fruta e outros tipos de insectos. Uma vez que a maioria das suas presas causa estragos às colheitas e plantações, as joaninhas são consideradas benéficas pelos agricultores.
A mais vulgar é a Coccinella septempunctata, da Europa, que apresenta geralmente de uma a sete manchas pretas sob fundo vermelho em cada élitro. A sua larva é azul com pintas amarelas. Também é conhecida pelo nome de joaninha-de-sete-pontos.
Existem também joaninhas de cor amarela e verde.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Krubera, a gruta mais profunda ate hoje descoberta.

Situada no maciço calcário de “Arabika”, no Cáucaso ocidental, numa zona disputada entre a Rússia e a Geórgia.
A gruta transformou-se na mais profunda no mundo em 2001 quando a expedição da associação Ukrainian de Speleological alcançou a profundidade de 1.710 m.
Em 2004, pela primeira vez cruzou-se a marca dos 2000m de profundidade, chegando-se aos 2080m, numa exploração também realizada por a associação Ukrainian de Speleological
A profundidade máxima actual de 2.191 m, foi alcançada durante um mergulho de 46m por Gennadiiy Samokhin no depósito terminal, mais uma expedição da associação Ukrainian de Speleological em Agosto - Setembro 2007.
A gruta permanece como a única na terra com 2.000m explorados.


Existem minas de ouro na África do sul que chegam aos 3,400m de profundidade.




Link:http://ngm.nationalgeographic.com/ngm/0505/feature4/multimedia.html

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Cueva de los Cristales

Numa altura em que o México esta nas bocas do mundo aqui fica um achado já por muitos conhecido mas sempre fantástico.
Descoberta em 2000 durante as escavações na mina de Naica, corre agora o risco de ficar inundada.


Link: http://ngm.nationalgeographic.com/2008/11/crystal-giants/shea-text/1

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Víbora do Geres

Vibora esculpida num penedo do Geres



Existem duas espécies de víboras no nosso país: a víbora-cornuda (Vipera latasti) e a víbora de seoane (Vipera seoanei). Enquanto a primeira tem uma distribuição generalizada por todo o país, a segunda restringe-se a uma faixa estreita no Norte. Caracterizam-se por possuirem dentes venenosos demasiado longos para permitir o encerramento da boca. Em situações de perigo, normalmente optam por fugir, mas podem morder com destreza quando se vêem encurraladas. Conhecem-se alguns casos fatais de mordeduras, apesar de não serem frequentes e de ocorrerem essencialmente com pessoas débeis, doentes, crianças e idosos. Mas existem antídotos específicos para estas espécies.
Apesar das características potencialmente perigosas destes animais, lembre-se que eles fazem parte dos ecossistemas, desempenhando papéis tão importantes como o controlo das populações de roedores e das doenças por eles disseminadas. O seu desaparecimento tem sempre consequências graves no equilíbrio natural, já tantas vezes instável. Para além deste aspecto, a impressionante e complexa constituição dos venenos abre perspectivas inquestionáveis na investigação médica, na pesquisa de novas substâncias activas com propriedades terapêuticas. Por todos estes motivos, estes animais não devem ser considerados como criaturas perversas e facínoras, mas devem ser respeitados por todas as funções benéficas por que são responsáveis.

Víbora cornuda



Víbora de seoane




terça-feira, 5 de maio de 2009

Valporquero


Comentários

Depois de uma grande inactividade do blog, este teve de ser exportado.
Devido a esse facto grande parte dos comentários perderam-se.Antes que se sintam descriminados ou pensem que o mundo inteiro esta contra vocês e que ate o comentários no meu blog são apagados aqui fica a explicação.

P.S. dentro em breve novos posts